sábado, 11 de março de 2017

Viagem á Serra da Estrela entre o dia 8 e 10 de Março.

Saída de Frielas ás 6,30. 
Sempre por estradas nacionais, chegada a Ponte Sôr ás 9,45. Bebemos um cafézinho e um pastel de nata numa pastelaria. 
Partimos ás 10,05. 
Está um sol radiante depois de um nevoeiro cerrado entre Vila Franca de Xira e Coruche. 
Chegada a Nisa ás 11,10. Sempre nas calmas porque o Terrano gasta muito e não temos pressa. Entre os 80 e 90 km p/ hora. 
Enquanto o Taverna da Vila não abre, damos uma voltinha pelas redondezas a apreciar a calmaria alentejana. Umas queijadinhas de Nisa para abrir o apetite. 
Nisa a uma quarta-feira é um dia "morto", apenas uns velhotes ao sol e os toques do sino da igreja a cada quarto de hora. Tem uma praça imensa pejada de elementos de água e jardins floridos com amendoeiras já em flor. Tudo muito limpo e arranjado. Entre as duas torres da igreja uma cegonha compõe o ninho.
A recepção ao Taverna da Vila foi muito acolhedora. Apesar da pouca luz interior e muito rústico, foi amor á primeira vista. 
Entradas: Papa-ratos(divinal)feito com alheira e ovos fritos.
O tinto da casa (Portalegre) é muito saboroso. 
Pedimos dois pratos, Secretos de peixe do rio com migas de ovas e secretos de porco preto com migas de batata com toucinho e espargos. Sobremesas: Papos de Anjo e Torta de Mel. Autentica arte de cozinhar e servir bem. Não tem televisão(que bom). Também não tem multibanco, o que incomoda um pouco quem não gosta de andar com dinheiro. 
Pagámos 34 euros(barato para o que comemos).
Chegada ao Fundão ás 16,40.
Entrada no Hotel Alambique de Ouro. Recepção muito simpática. Alterei a reserva para o Hotel em vez do Booking por causa de um sorteio de um automóvel em Setembro. 
Descanso no Hotel sem saídas á noite.
Pequeno-almoço no Hotel muito bom, muito completo, dá jus á sua fama de bem servir. 
Saímos para a Torre ás 10,00. 
Vinte e cinco anos depois da última visita está obviamente muito diferente. O turismo criou algumas infraestruturas necessárias aos visitantes. 
Algumas compras de garrafas de zimbro com mel e mirtilos, queijos da serra(do verdadeiro) para a familia e amigos. Muitas fotos para lembrar este dia de sol primaveril. 
Descemos até á Covilhã e almoçámos no Panóplia de Petiscos. Grande decepção  , pedimos francesinha á Panóplia e salada de polvo e bebemos tinto da Quinta dos Termos e verde á pressão.  Francesinha muito fraca, com poucos ingredientes o queijo dito da serra quase que não existe, a pimenta em demasia quase cobria o diminuto bife, o molho não entendi, deve ser uma invenção aguada da cozinheira. As batatas fritas intragáveis. Salvou-se a simpatia da empregada. 
Voltamos ao Hotel e usámos a piscina interior com jacuzzi e sauna. Muito boas condições para os hospedes. 
Jantar no restaurante do Hotel. 
As entradas são banais. Comemos o pão(divinal) e as azeitonas. 
Pedimos Cabrito na Grelha com batata a murro, couve salteada(muito avinagrada) com acompanhamento de arroz de cogumelos(muito empapado) e Espetada de Lulas com Camarão acompanhado de açorda de camarão(só tinha dois ou três). Definitivamente preferi o cabrito. Vinho da Quinta dos Termos 2013 (divino). Sobremesas, Farófias de doce de ovos e Farófias gratinadas.
Os funcionários de serviço são muito prestáveis e atenciosos. Apesar de tudo o preço das refeições são demasiado elevadas  apesar das doses generosas. 
Reparei mais tarde que na conta estava mencionada uma água de litro e meio que o funcionário que nos abordou disse: " Posso oferecer-vos uma água?"Estranho. 
Saída do Hotel ás 10,30.
Com algumas paragens pelo caminho para desentorpecer as pernas chegamos a casa depois de 715 km andados.